Neste postal de Boas Festas, á esquerda o Antigo Hotel dos Franceses, Actual Servi-Flor, á direita o então recente Hospital das Flores.
Curiosidade: O Hospital de Santa cruz das Flores foi fundado em 1878, por iniciativa de António Vicente Peixoto Pimentel (1827 – 1881), filho segundo de uma casa de morgados florentinos herdeiros do vínculo instituído pelo padre Inácio Coelho em 1642, o mesmo que fundara o Convento de São Boaventura.
Face à necessidade de encontrar um imóvel que albergasse o hospital, foi escolhido o antigo convento, vazio após os franciscanos terem sido expulsos em 1834 e então propriedade de Francisco da Cruz Silva e Reis, que o havia adquirido em hasta pública. Adquirido o imóvel, por Decreto de 30 de Julho de 1877 foi o mesmo entregue à Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores, para hospital e asilo da infância desvalida. Através de uma incessante campanha de angariação de fundos, conduzida por Peixoto Pimentel a partir de Lisboa, onde se fixara, parte do convento foi demolida e uma nova ala construída e equipada para servir de hospital para as ilhas das Flores e Corvo. O hospital entrou em funcionamento em 1881, no ano em que faleceu o seu fundador.
Encerrado durante alguns anos na década de 1940, reabriu em 1945, mas então com graves deficiências face à evolução tecnológica que se verificara. Um novo fôlego apenas surgirá quando se estabeleceu nas Flores a Estação Francesa de Telemedidas, sendo então demolida uma parte do convento e construído, paredes-meias, um edifício completamente novo, à época um dos mais modernos dos Açores, dotado com equipamentos e condições técnicas ímpares. Para além dos médicos locais, ali trabalharam médicos militares franceses que trouxeram formas de tratamento nunca sonhadas pelos florentinos. Com equipamento cirúrgico avançado, foi durante algumas décadas o melhor hospital dos Açores, realizando localmente cirurgias complexas.
Face à necessidade de encontrar um imóvel que albergasse o hospital, foi escolhido o antigo convento, vazio após os franciscanos terem sido expulsos em 1834 e então propriedade de Francisco da Cruz Silva e Reis, que o havia adquirido em hasta pública. Adquirido o imóvel, por Decreto de 30 de Julho de 1877 foi o mesmo entregue à Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores, para hospital e asilo da infância desvalida. Através de uma incessante campanha de angariação de fundos, conduzida por Peixoto Pimentel a partir de Lisboa, onde se fixara, parte do convento foi demolida e uma nova ala construída e equipada para servir de hospital para as ilhas das Flores e Corvo. O hospital entrou em funcionamento em 1881, no ano em que faleceu o seu fundador.
Encerrado durante alguns anos na década de 1940, reabriu em 1945, mas então com graves deficiências face à evolução tecnológica que se verificara. Um novo fôlego apenas surgirá quando se estabeleceu nas Flores a Estação Francesa de Telemedidas, sendo então demolida uma parte do convento e construído, paredes-meias, um edifício completamente novo, à época um dos mais modernos dos Açores, dotado com equipamentos e condições técnicas ímpares. Para além dos médicos locais, ali trabalharam médicos militares franceses que trouxeram formas de tratamento nunca sonhadas pelos florentinos. Com equipamento cirúrgico avançado, foi durante algumas décadas o melhor hospital dos Açores, realizando localmente cirurgias complexas.
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