Recordar é (re)viver... São as nossas memórias colectivas como povo, como comunidade, que nos definem e que nos enobrecem. As nossas tradições, usos e costumes, são o nosso maior legado. Este espaço é dedicado tão somente aqueles que aparecem nestes pequenos pedaços de "antigamente", e a quem nos presenteou com a sua partilha... Procura-se pois quem queira partilhar aqui o seu expólio particular, paga-se com divulgação dos seus proprietários e com o agradecimento de todos aqueles que por aqui passam.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Porto do Boqueirão..
Na rampa de varagem do porto do boqueirão que servia tambem de rampa de arrasto para puxar os cachalotes até á fabrica para o desmanche.
ao fundo ainda é possível ver o armazém onde se guardavam os bidões de óleo para posterior exportação.
Os tanques de armazenamento do óleo eram subterrâneos e situavam-se no pátio da fábrica em frente da mesma, ou 2 ou 3 reservatórios grandes, continuando, julgo que uma vez por ano vinha um barco de bandeira estrangeira recolher o óleo, a transfega fazia-se em tubo anelado com amianto, e este cruzava todo o pátio da fábrica atravessando um pasto onde hoje fica o Hotel das Flores, após o qual descia a rocha, indo despejar directamente no barco que ficava ancorado em frente aos rochedos na vertente norte do Hotel.
Aves do mar que em ronda lenta Giram no ar, à ventania, Gritam na tarde macilenta A sua bárbara alegria... ...Que viuvez desamparada Chora no ar, no vento frio Por esta tarde macerada Em que a esp’rança se esvaiu!”..
Roberto de Mesquita
Contacto:
Contacte-nos em caso de qualquer dúvida, esclarecimento, ajuda ou material que pretenda ver publicado, para: floresapretoebranco@hotmail.com
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Os tanques de armazenamento do óleo eram subterrâneos e situavam-se no pátio da fábrica em frente da mesma, ou 2 ou 3 reservatórios grandes, continuando, julgo que uma vez por ano vinha um barco de bandeira estrangeira recolher o óleo, a transfega fazia-se em tubo anelado com amianto, e este cruzava todo o pátio da fábrica atravessando um pasto onde hoje fica o Hotel das Flores, após o qual descia a rocha, indo despejar directamente no barco que ficava ancorado em frente aos rochedos na vertente norte do Hotel.
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